O australiano Anthony Forrest trabalhou bastante em prévias para chegar ao seu primeiro disco, este álbum autointitulado. Isso fez com que ele se tornasse um artista proeminente no cenário local, com leves brechas abertas a enxergar o cenário universal. Logo, as expectativas com o novo disco se tornaram muito maiores.
Mas, se depender das composições que encontramos aqui, elas serão atendidas rapidamente, pois temos nele onze músicas onde ele mostra maturidade, senso de criatividade e um poder estrutural impressionante. O resultado são composições abrangentes, de fácil assimilação e muito bem detalhadas com seus arranjos, além de atemporais.
O foco de Forrest fica por conta do indie pop e eletrônico, mas ele insere diversos elementos de outros estilos, o que torna as composições mais do que abrangentes, afinal, elas são versáteis e podem atingir outros públicos fora das fronteiras dos gêneros mencionados.
“Get There”, por exemplo, tem doses de reggae que a deixam bem ‘grooveada’, enquanto isso “That Is All” é um indie pop atemporal, com suas linhas de baixo poderosas e um refrão magistral. Até o neo-soul pede passagem na belíssima “Falsetto”, uma das mais encantadoras do disco. Tudo bem produzido e com uma lapidação que faz com que beire a perfeição. Que estreia!
‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’
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