É como uma explosão cautelosa. Calcada em uma abundância sensual e aveludada, a atmosfera é adornada pelo protagonismo do toque adocicadamente ácido do hammond executado por Joe Doria, o qual é responsável por, já nos momentos iniciais da obra, desenvolver o prelúdio de seu escopo harmônico.
Envolvente, ele se destaca em meio a um andamento rítmico levemente cavalgante desenhado través das baquetas de Xavier Lecouturier. Por meio dele, a canção ganha textura e as primeiras noções de precisão, lhe conferindo, portanto, noções de firmeza e uma gradativa força sonora. Sensual e vivaz, a faixa ganha a presença de uma guitarra swingada que, pelas mãos de RL Heyer, transpira uma saliência que coopera para que o ouvinte adquira a percepção de incursões do blues em meio à base jazz defendida pela obra.

Assim que o saxofone de Peter Daniel invade o cenário, a composição é abraçada por uma breve labareda que aquece a temperatura de sua atmosfera ao mesmo tempo em que coopera para um ligeiro engrandecimento da sensibilidade em torno da sensualidade de sua estruturação rítmico-melódica. É através do instrumento que, inclusive, Come Back Together deixa madura e consistente a sua veia harmônica, proporcionando, de forma definitiva, a constatação, por parte do ouvinte, de sua comunicação não verbal em torno da necessidade por reconexão.
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