Desde seu imediato despertar, a composição desfila uma estrutura rítmico-melódica madura e consistente. Desenhado de forma a contribuir para o protagonismo do banjo em contato com o violoncelo, a introdução já mostra uma arquitetura, no mínimo, excêntrica. Contando com a suavidade do violão, enquanto uma voz masculina de timbre fresco e delicado vai elaborando os primeiros sinais do enredo lírico, a faixa rapidamente evidencia o seu caráter folk.
A partir daí, o ouvinte se permite se perder por entre o torpor denso fornecido pela estrutura rítmico-melódica até então ofertada. Nesse ínterim, é até interessante pontuar a existência de caráteres levemente célticos na forma como All The Bananas amadurece, a tornando uma faixa refrescante e suave, mas com notas nórdicas interessantes.