ARSON WHALES: arrebata com o grandioso álbum “Galactopus”; saiba mais

Existem artistas que possuem uma capacidade primordial de experimentação, onde a palavra TEMOR frente a ocupar uma zona de conforto em sua carreira inexiste. Vemos percebendo nesta década que na música pop, várias fórmulas ousadas vem sendo colocadas a tona, como um diálogo preciso entre elementos de nostalgia então relegados aos seus momentos vigentes, com preceitos poderosos da contemporaneidade, e essa premissa tem sido essencial para nos revelar incessantemente uma gama cada vez mais poderosa de novos talentos que literalmente chegaram com “os dois pés na porta”!

O cenário indie-alternativo também acompanhou esta maravilhosa tendência, e a banda americana radicada em Sacramento, ARSON WHALES, recebeu uma grande visibilidade de público e crítica especializada perante dois singles lançados em 2021. Sua mais recente empreitada é em formato de álbum, e obviamente vem carregada de expectativa pelo que nos foi apresentado anteriormente. “Galactopus” é grandioso, um essencial conjunto de onze faixas realmente incríveis em sua concepção, trazendo um novo suspiro frente a esse cenário!

E realmente IMPACTA por em nenhum momento remeter a um debut, tamanha a maturidade musical desprendida mediante essas composições tão notáveis em sua essência transgressora e inventiva. A simbiose promulgada pela banda exaure personalidade pelos poros, denotando uma coesão abrupta que irradia a essencial identidade do bardo! “Galactopus” mereceu por parte do Music For All uma avaliação criteriosa faixa a faixa, pois trata-se de uma OBRA-PRIMA dos novos tempos!

Preceitos eletrônicos futuristas promovem a abertura de “Monkey Jar”, o início dos trabalhos. Sintetizadores em profusão juntamente ao furtivo instrumental, promovem um “duelo” primoroso com a excepcional voz: timbres suntuosos, feelig exasperado, doses precisas de sofreguidão emocional e técnica em níveis elevados! A guitarra funkeada e o piano embebecido em doce inventividade protagonizam momentos cruciais neste jornada sensorial sem precedentes. Cartão de visitas simplesmente arrebatador em seu poderio! 

“Upside Down” já inicia com melodias incandescentes, novamente graças a bela conjunção das linhas vocais frente a parede sonora desprendida. Mais uma vez temos um groove que “abduz” o ouvinte em caráter primordial e um contexto de “trilha de ficção-científica” absolutamente MAGNÍFICO em sua pretensão.A resplandecência pop se faz presente não apenas no tom singelo do sussurro da vocalista, mas também através do seu primordial refrão: com ares de arena, conciso, grudento e perfeito para ser bradado de forma entusiástica por uma multidão ensandecida!

“Gray Dorian” tem um aceno para as pistas irresistível, simultaneamente que impressiona pela “cerebralidade” do seu arranjo. Aqui os ares roqueiros são “colocados a mesa” em proporção mais pesada, e automaticamente nossos pés se desprendem do chão e os punhos cerrados vão para além de nossas cabeças! Sabe aquele petardo que já nasce com o status irremediável de HINO absoluto, tamanha a força emanada? Pois é, exatamente o que presenciamos aqui… ESSENCIAL!

“Reverse The Rule” novamente emerge em instâncias mais acessíveis amplamente sedutoras, e dando uma verdadeira aula de como produzir um HIT de ensejo pop que exala diversificação minuciosa em sua arquitetura sonora. Um daqueles acontecimentos que muitos artistas em toda a sua trajetória não conseguem a devida motivação para produzir! 

“Zephyr & Sycophant” tem arpejos inebriantes de guitarras, e uma intensidade pós-punk garagera altamente nostálgica e deliciosa em seu motor propulsor. Obviamente como de praxe, os sintetizadores espalham cores vívidas e gritantes por toda a perene atmosfera espacial. “Spirit In A Wormhole” remete a cena glam britânica setentista, expandindo androginia e requinte em melodias astuciosas, dando espaço para que o instrumento de seis cordas novamente protagonize seus feitos, juntamente aos preceitos eletrônicos. COISA FINA!

“Finding Betsy Dar” apresenta mais uma faceta irrepreensível: semi-balada adornada por riff de matriz hipnótica, em mais uma encantadora performance vocal. As “explosões” de efeitos que eclodem ao fim da canção, só alimentam o charme inenarrável que este registro desprende sinergeticamente! É realmente impressionante chegarmos até aqui com essa quantidade de destaques absolutos, e sabermos que ainda TEM MAIS, o disco ainda FELIZMENTE não terminou…

“This Chimera” é uma daquelas baladas-indie que acalenta nossos corações, com a banda despida dos estigmas futuristas e assumindo uma persona acústica realmente memorável! Lembra grandes momentos da lenda Sheryl Crow, com influências diretas de raízes profundas do cancioneiro americano, como folk e country-music em seu arquétipo. MARAVILHOSO! “Sonic Eclipse” mergulha na new-wave oitentista em contexto brilhante, merecendo figurar na mesma prateleira que clássicos incontestáveis do gênero. Ao mesmo tempo exala um frescor de modernidade inerente com o repertório construído pelo bardo americano.

“Whales Fall” em arroubos poderosos e pesados, sintetiza todos os prognósticos sentenciados ao longo de “Galactopus” até aqui! Representa exatamente todo o genial “liquidificador sonoro” que este trabalho constrói com brilhantismo exacerbado.

A brilhante encore de “Blackhole”, fecha com louvor esta verdadeira obra-prima, que fatalmente levará seu nome para dimensões estratosféricas, chegando até os recantos mais inóspitos do planeta. Não temos dúvidas que estará em todas as relações possíveis de “Melhores de 2023” ao final do ano, porque é simplesmente SENSACIONAL! Disponibilizado abaixo: 

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