O protagonismo recai indubitavelmente sobre a figura da flauta. Proporcionando a uma base rock alternativo uma sonoridade adocicada moldada através de uma silhueta charmosamente folk, o instrumento dá à obra como um todo um caráter curiosamente nativo.
Sensual, mas agraciada por uma estrutura rítmico-melódica envolvente e consistente através da sintonia entre baixo e bateria, a faixa chama a atenção por, além de ser narrada por uma voz feminina cuja forma interpretativa muito lembra aquela de Dolores O’Riordan, contar com a presença do saxofone. Através dele, o veludo abraça a obra com uma surpreendente melancolia que soa até mesmo pegajosa, moldando, assim, toda a atmosfera sensorial de Alive.