O álbum de indie rock “Riversend”, leva em seu título o nome da banda, carregando consigo, 7 faixas saborosas que nos envolvem em sua magia e transportam a mente para outras dimensões, misturando ambientes e gerando uma atmosfera própria que desbravaremos com satisfação.
Uma aura surreal se mantém presente no fluxo de todas as faixas, construindo diferentes intensidades, elevando a percepção e agradando os sentidos dos mais atentos, em um sincronismo perfeito entre beleza e som.
Elementos tradicionais do rock, como a potência da guitarra e as disposições da bateria, se fragmentam e revelam um arco multicolorido de possibilidades rítmicas, bordando um fantástico véu de ideias e tons, que por sua vez, conseguem reluzir a apaixonante mistura de rock e blues, com pitadas de mistério e melancolia.
O violino e outros envolventes elementos, destacam detalhes e presenças robustas, com toques espirituais que nos fazem transcender do agora.
Tudo se movimenta com graça e leveza, mesmo em momentos mais ativos, o que nos dá a impressão de estarmos lidando com a essência da alma mortal, pedaços de nós mesmo que deixamos de recolher pelo caminho da vida.
As faixas navegam de maneira tão fluida que esquecemos de captar a troca natural das músicas, pois a maestria e organização do álbum, nos fazem sentir que tudo é parte do mesmo mundo elemental, onde hipnotizados, não conseguimos escolher ordem diferente para seguir.
O conhecimento aparece como uma névoa limpa e conectiva, conduzindo-nos para frente, permitindo que observemos as bordas do infinito.
Apaixonante em sua concepção, sedutora em suas raízes e etérea em sua formação, essa obra sustenta um sentido primordial, injetando, através de suas conjecturas, as percepções que movimentam os mecanismos fundamentais para a consciência girar.
Começamos a trajetória com a grandiosidade em “Dreaming”, transmitindo uma sensação de força para as batalhas que já estão acontecem ao nosso redor.
Seguimos para “Withering”, que explorando liricamente a fragilidade da mente humana, se mostra doce e profunda, cercada por uma beleza surreal, questionando e compreendendo a densidade das coisas vindas de fora que alteram o movimento interior, iluminando a passagem das estações e seus ciclos.
Então nos deparamos com o ecoar e bailar dos tons em “Revolution Is My Name”, “Moonlight” e “Phantom” para reconhecermos o brilho instrumental dos riffs e solos da guitarra em “When All Is Lost” e findarmos, sem percebermos, a jornada com “Dead & Gone”.
É magnífico enxergar a cúpula de mistérios revelados em cada tom, reconhecendo as fronteiras e lugares que nossa alma costuma transitar.
“Riversend” uma nova atmosfera para a mente mergulhar.
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