O novo álbum “Bouquet”, com 10 faixas produzidas e gravado em casa por C. SAMMS, criam uma atmosfera sintetizada e particular, que se engrandece nos sentidos e faz a mente viajar por cenários e percepções, inestimáveis.
Com as nuances do synth-pop sendo a base sensorial, a atmosfera rítmica navega por cenários e transações, utilizando-se de arpejos irregulares, linhas de baixo hipnotizantes, uma bateria eletrônica expansiva e outros toques sensacionais, que criam uma névoa cibernética de um romance futurista, meio bucólico e vintage.
Tudo se eleva como se portais dimensionais tivessem se aberto durante a execução rítmica, atraindo a atenção para cenários em fases temporais desconhecidas, mas, de certa forma, familiares também.
A trama dessas composições, anseia demostrar um olhar íntimo para o processo de valorização pessoal, onde passamos entre o estágio do desgosto com o próprio reflexo, para o verdadeiro perdão por nossas falhas e, consequentemente, a percepção das belezas que tornam novo o eu. Permitindo assim, um caminhar mais equilibrado e consciente das resoluções do tempo e do destino.
Seremos introduzidos pelas vibrações cinematográficas e grandiosas de “Holiday”, para sucumbir lentamente as percepções “C/U/B/U”, “Bouquet”, “Weightless Hearts”, “Parallel Spell”, “Information”, “Fade Away”, “Time Travels”, “Second x Second” e “B/OK”.
Segredos rítmicos que revelam o quão forte e conscientes podemos nos tornar.
“Bouquet” um álbum que nos transcender as linhas íntimas e temporais da existência.
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