Usando o talento e a inspiração no eletro indie experimental, Benjamin Fincher criou em seu álbum “L’uomo meccanico” de 13 faixas, uma fascinante trilha sonora para o filme mudo e cult de 1921 intitulado “L’uomo meccanico” de André Deed, apresentando o mesmo clima de ficção científica que essa obra pioneira no gênero.
Nas ondas desse cenário surreal e arrebatador, as músicas se constroem, como se cada uma mostrasse parte da história, em um perfeito sincronismo com as nuances despertadas na imaginação dos conhecedores do filme…
Mas não é preciso ter assistido a esse clássico lúdico para se apaixonar pelo álbum, afinal, o mesmo ganha uma vida própria, cheia de mistérios e sensações envolventes, desenhando, em parceria com a mente, uma infinidade de cenários para serem explorados.
Arranjos sintetizados que emana eletricidade, enquanto desenvolvem movimentos robóticos e atípicos para nosso entendimento orgânico das ações, hipnotizam, quando percebermos que as estruturas sonoras possuem um brilhantismo e esmero atemporal.
Exercendo assim, um poder gravitacional sobre o pensamento, que só pode ser apreciado intensamente, na sequência planejada, seguindo:
“L’uomo meccanico (Opening titles)”, “II trucco di Mado”, “II terribile incêndio”, L’arresto di Saltarello, “Mado organiza une festa nella sua casa”, “…e’ sicuramente il Mostro d’Acciaio !”, “Gioielli nella cassaforte”, “Eravamo tranquille, quando, all’improvviso…”, “Inseguimento ad alta velocità”, “Saltarello si difende sparendo !”, “Nell’allgria dela festa compare uma strana maschera che rappress…”, “Lo scontro decisivo” e “Finalmente… (closing titles).
“L’uomo meccanico” um álbum cult, com nuances modernas que transportam a mente para um universo de possibilidades cinematográficas.
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