Max Goedecke tem origem como artista de rua. Diretamente de Colônia, na Alemanha, ele foi crescendo ao angariar fãs nas redes sociais, onde hoje acumula milhares deles, com uma forte concentração nos principais centros culturais da Europa. Já lançou um álbum e um EP, além de singles e agora tenta expandir sua sonoridade além continente.
Se isso depender da qualidade de seu novo trabalho, este “Tas Phania”, um EP de seis músicas, Max está no caminho certo. Afinal, estamos diante de uma proposta de rock universal, que se mescla a outros gêneros e acaba entregando música de muita qualidade, mas direcionada ao público em geral.
Em pouco mais de 25 minutos, as seis composições do trabalho mostram uma homogeneidade dentro do rock proposto, com leves toques de folk e blues. As faixas soam bem características, com uma identidade, tendo como influências Rolling Stones, Bob Dylan e David Bowie.
Destaque para “NY Star” que abre o disco como um perfeito cartão de visitas, resumindo bastante o conteúdo do trabalho, além de “Jojo’s Kingdom” e sua veia sessentista ‘bluesística’. Ainda há um cover bem particular para “Wonderwall”, do Oasis, que ficou bem bacana!
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