“Be As One”: Jim Kroft transita de parques ensolarados para ruas de neon

“Be As One”, de Jim Kroft, abre com um swing ao estilo dos anos 60 — piano arrojado, bateria potente, guitarras crepitantes e um vocal cru, tocado ao vivo no The Famous Gold Watch, em Berlim. A música transita de parques ensolarados para ruas de neon, questionando: Quem sou eu em meio a todo esse barulho? Entre a pressa e a quietude, a música equilibra a bravata contra a necessidade de amor — e toca na esperança silenciosa e inquieta no cerne de tudo: o anseio de sermos um só.

Jim cresceu durante os anos em que a indústria da música passou de colapso em colapso, e ela a testemunhou morrer como um javali sendo atacado por uma matilha de hienas vorazes. “Minha jornada até agora, de muitas maneiras, foi definida por esse contexto. A necessidade de casar meus sonhos com uma realidade que às vezes não está disposta a fornecer uma estrutura de apoio estável moldou minha história. Isso me ensinou lições que são atemporais e que um dia espero passar para meus filhos. Que somos definidos por nossa reação às dificuldades”, relata. Que sempre há uma maneira de fazer algo. Esse compromisso não precisa significar diluição, mas pode, se você permanecer fiel aos seus próprios valores, ajudar a manter as coisas em movimento. Que uma porta destrancada em um prédio abandonado em um país estrangeiro não precisa significar medo.

“Principalmente neste momento, estou profundamente grato por ter chegado ao ponto em que posso continuar. Para cada obstáculo que encontrei, encontrei um apoio que me ajudou a seguir em frente. O mundo fornece anjos, ajudantes e guias se você estiver disposto a dar um passo à frente. E cada vez que você encontra um, aprende que a fé não é domínio exclusivo de Deus, mas é, na verdade, uma expressão do que é potencial no mundo e em nossa humanidade duradoura”, declara o cantor. Ouça “Be As One” a baixo, no Spotify.

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