Há dores que se calam e dores que se cantam —Tear Kim escolhe a segunda, moldando cada cicatriz em composições que ardem com beleza e precisão. Em “Trace“, o indie pop ganha contornos delicados, com acordes acústicos que soam como passos num quarto vazio e versos que ecoam como lembranças tatuadas na memória.
Já “I Can’t Do Anything” amplia o espectro emocional com uma sonoridade mais intensa, onde sintetizadores e refrões marcantes canalizam a frustração do fim, transformando impotência em catarse sonora; juntos, os dois singles desenham um retrato sincero de alguém que não apenas sente, mas transforma o sentir em trilha sonora para corações desalinhados.
Duas amostras do EP “Record of Tears“, confira: