Toda tempestade carrega uma escolha: esperar ou atravessar. Em “The Rain“, Gordon Parma transforma essa dualidade em uma balada neo-soul hipnótica, onde teclados suaves e timbres etéreos traduzem o silêncio que precede a decisão.
A produção é minuciosa como uma carta escrita à mão: cada arranjo conduz a voz de Parma por caminhos que alternam introspecção e coragem, enquanto a letra costura perdas, recomeços e aquele instante em que entendemos que o desconforto também revela caminhos.
Sem apelar para fórmulas, “The Rain” é o som de alguém que escolheu não esperar o tempo melhorar — e encontrou beleza justamente por isso.
Confira: