Marla Mase lança o versátil álbum “Infinite They Went”

Marla Mase vem diretamente do Brooklyn, Nova York. Talvez um dos lugares mais diversos do mundo em termos culturais, onde a música não ficaria de fora desse contexto. Por isso, o leitor (futuro ouvinte) irá notar que o som da artista de 15 anos de carreira é bem versátil e abrangente.

E isso fica ainda mais claro em seu mais novo álbum, este “Infinite They Went”, que acaba de sair do forno. No disco, Mase transita por diversos estilos dentro do rock e pop, com arranjos diferenciados e uma abordagem única, o que a faz definitivamente uma artista, no mínimo, excêntrica.

A prova já está na primeira composição, que abre o disco com energia extra. “Things That Scare Me” é o cartão-de-visitas e a música chama atenção de cara. De batida marcante e riffs precisos, traz referências claras do rock, punk e funk, com um groove bem encaixado, além de melodias e refrãos que pegam o ouvinte de cara.

Toda essa veia funk/rock continua em “ALL FALL SHORT”, mas dessa vez com um trabalho mais dinâmico da cozinha, que chega a nos lembrar o Red Hot Chili Peppers. Porém, mais no quesito da retaguarda, no restante Mase faz um trabalho vocal espetacular e diferenciado.

Mas, não é só de agito que vive o Mase. Em “A Gun”, por exemplo, ela entrega uma balada belíssima, de melodia levemente melancólica, com um fundo erudito e apresenta uma veia mais suave de suas linhas vocais. Além de um respiro para o agito do disco, a faixa prova a versatilidade da cantora.

Mas, logo o agito volta, e também podemos destacara faixas como “Dance The Tango”, que sim, traz alguns toques da música latinda, porém mais no seu ‘feeling’ que na estrutura em geral. E o punk, que já dava sinais na sonoridade da artista, sai de vez do armário em “Truth Comes Down”, com aquele leve toque pop.

Fato é que “Infinite They Went” traz quase 40 minutos de um resumo da carreira de Marla Mase nos últimos anos, tanto que temos vários singles que foram lançados anteriormente ao álbum e ganharam versões remasterizadas.

E, por falar em produção, o disco tem isso como mais um trunfo, já que os responsáveis por ela conseguiram extrair uma sonoridade que casa muito bem com a proposta. São eles, nada mais nada menos, que o engenheiro de áudio/produtor James Dellatacoma (Bill Laswell, Herbie Hancock, Nine Inch Nails, Lee ‘Scratch’ Perry) e o produtor e guitarrista Tomás Doncker (conhecido por colaborações com Bootsy Collins, Yoko Ono, Meshell Ndegeocello e Patti Smith).

https://www.facebook.com/marlamase

https://www.instagram.com/marlamaseofficial/?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igshid=OGQ5ZDc2ODk2ZA==

https://open.spotify.com/artist/2Nm7Kg8CbcJvjKhfHGstPG

https://youtu.be/kdf50jGqt3s?feature=shared

Digite o que você está procurando!