Sua introdução já convida o ouvinte a imergir em uma atmosfera de irresistível maciez e sensualidade. Confortável, aveludada, fresca e com uma equilibrada dose de açúcar, ela apresenta uma paisagem estética que, sem demora, insere o espectador no campo do jazz, mas um jazz não firulento. Na faixa-título, esse gênero vem mais conciso, mas não menos atraente. Com auxílio de uma voz masculina ligeiramente fanhosa vinda de Cris Cap, inclusive, a canção consegue misturar, também, adoráveis e perfumadas menções de R&B, o que torna a paisagem ainda mais fofa. Na adesão dos sonares provenientes do que parece ser a união do wurlitzer com o fender rhodes, a faixa propõe uma mistura igualitária entre delicadeza e ligeiros toques de azedume, contribuindo, assim, para a criação de uma camada harmônica vasta em sabores.
O cowbell é o elemento que, com seus tilintares típicos, recebe o ouvinte em um ecossistema que já se mostra embebido em pura energia. Funcionando como uma gradativa educação em relação ao estado de ânimo, a canção vem para combinar o frescor, a sensualidade e a maciez através de uma atmosfera noturna e veranista bastante atraente De caráter apaixonante, mas sem qualquer menção de libido, Howlin’ At The Moon é onde súbitas incursões de soft rock se fundem com a maestria generalizada do R&B.
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