Soando magnificamente com um clássico inesquecível, “Empty Hands” da talentosa Eva Nolia Vae, apresenta vibrações elegantes e ternas, nos fazendo pensar em tempos mais simples, onde o brilho de uma estrela, causava admiração e carinho nos corações.
Os tons vocais, simples e verdadeiros, se modelam em um magnetismo contemplativo, agindo com uma carícia sobre a pele exposta, enquanto pintam o cenário de uma tarde tranquila e monótona da vida mortal, onde a vitrola começou a tocar sentimentos que costumamos esconder dos olhares sociais, mas pelo qual, mantemos alguma dose de possessividade intelectual.
Sutis são as teclas do piano, seguidas pela inebriante estruturação das camadas instrumentais, que passam a enriquecer as texturas e imponência da obra, enaltecendo as convicções e profundezas que se pode mergulhar.
A letra, se conectando ao quadro sensorial, demonstra as reflexões da mente que vivência tal momento, alimentando o charme, meio melancólico que precisamos para colocar as ideias em ordem, recolhendo os fragmentos de memórias com ações executadas naturalmente.
Como assistir a um filme vintage, onde as almas mais sensíveis e atentas, se conectaram aos detalhes não ditos, contemplando seus dizeres e vibrações, com o fascínio que nos transporta pelo tempo espaço.
“Empty Hands” apresenta o fascínio rítmico dos grandes e reflexivos clássicos.
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