É como a chuva caindo em forma de véu em uma manhã de outono. Não é um choro de tristeza, mas lágrimas de emoção caindo de um céu que permite, delicadamente, que a luz do Sol consiga ultrapassar as camadas de nuvens por entre pequenas frestas. E assim, se faça o nascimento de um arco-íris colorindo o horizonte com sua beleza pura e quase angelical.
Com o auxílio da união entre o dulçor do piano de Irene Veneziano e a delicadeza com que os violinos do quarteto Alchimia valsam, o ambiente evidencia sua silhueta aveludada, gentil e educada. Com um classicismo colorido de forma a flertar com as composições de nomes como Bach, Wrinkles se matura como uma canção floral e, portanto, densamente aromática capaz de entorpecer o ouvinte com sua delicadeza espectral.
De caráter ligeiramente dramático em sua sonoridade tocante, a canção consegue ser solar ao mesmo tempo em que soa delicada. Consegue ser aveludada ao mesmo tempo em que é enérgica. Curiosamente festiva, Wrinkles é uma obra capaz de ser divertida no que tange o caráter de entretenimento e transcendente em sua leveza tão intensa que chega a ser palpável. Uma obra para se admirar, se emocionar e, principalmente, apreciar.
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