Cantor e multi-instrumentista Harry Kappen, lança o surpreendente álbum “Time will tell”

Na área musical, existem pessoas que elevam a arte a um patamar fora da curva. O holandês de Barrn, Harry Kappen, é um desses exemplos. Este músico é o que podemos chamar de ‘workaholic’, pois as suas atribuições vão além do habitual. Kappen, por exemplo, é cantor, compositor, multi-instrumentista e produz o próprio material. Para deixar a coisa mais complexa, o artista europeu ainda desenvolve trabalhos como musicoterapeuta. Sim! Estamos nos referindo a uma pessoa que não apenas fabrica músicas, mas também as usa para finalidades de cura. Como artista independente, ele usa o próprio estúdio doméstico para conceber seus temas.

Diversas bandas já foram contempladas com Kappen em suas formações, mas em 2022 o primeiro álbum solo “Escape”, estreou nas plataformas digitais destacando o single “Barefoot in the Dew”. A partir disso, o cantor liberou mais algumas canções até que as músicas “The freedom inside”, “Not all of us agreed”, “One Life” e “Cool Down” anunciavam a chegada do novo álbum completo, “Time will tell”. Além desses três singles, o disco veio recheado com mais nove títulos, cuja experiência em ouvi-los nos remete a um clima de pureza, cativação e empolgação. Sobre o estilo do cantor, você ouvirá que é o mais versátil possível.

A primeira música do álbum é “Cool Down”, que já abre com muito pique iniciando assim, a seção de empolgação. Como músico experiente e maduro, é natural que as influências de Kappen partam de nomes clássicos como David Bowie, Paul McCartney e Prince, só para citar alguns. Nesta primeira canção, além da fluidez harmônica dos andamentos, se destaca o belo solo de guitarra que, embora simples, é muito expressivo. Quem também nos extrai emoção, mas de uma maneira mais suave é a segunda faixa “Where the volcano is awake”. Com uma sessão melodiosa, a música é exatamente perfeita.

Lançada como single ainda em 2023, “One Life” é uma das músicas mais encantadoras do álbum. Seu solo penetrante, somado à suavidade da voz de Kappen faz dessa canção um verdadeiro petardo do rock progressivo. Para se aprofundar mais no trabalho do músico, saiba que este álbum, em especial, versa sobre vários aspectos da própria vida, como reflexão do presente, passado e futuro. Talvez por isso sentimos tanta emoção nas músicas. A exemplo de “Go with the tide”, conferimos um pouco mais da diversidade melódica em cima de climas modernos, mas com direcionamentos clássicos. Isso nos permite perceber cada nuance dos acordes.

Na sequência, Kappen mostra porque recebeu cinco indicações para prêmios da música como “The Josie Music Awards” e “ISSA Awards” nos Estados Unidos. Não poderia ser diferente com músicas como “Liberation day” no repertório, que traz tanto ritmo como melodia entrelaçados. Sobre isso, podemos entender melhor a dimensão do trabalho desse grande cantor. O artista sabe como ninguém aglutinar estilos como o pop e o rock, gerando uma assinatura própria. Para exemplificar essa afirmação, podemos contemplas músicas como “This is real to me”. Esta, em suma, está inserida naquela sessão mais cativante do álbum, com andamentos mais soltos.

Já a faixa título “Time will tell”, está inserida na sessão mais melodiosa, tendo em sua estrutura alguns traços da magia progressiva. Aqui, o clima é bem sensorial com dedilhados suaves e arranjos confortantes. Mais uma vez Kappen escolheu um solo perfeito para inserir contraste na música, na mais nítida inteligência e percepção harmônica. A música seguinte, “Open your heart”, quebra um pouco esse clima, mas possui valores muito similares na concepção. Com ligações um pouco mais funkeadas, esta canção se destaca também pelo ritmo mais livre, embora virtuoso. Aqui, a cozinha possui uma função essencial, pois a condução encabeçada pela bateria se destaca.

Se você chegou até aqui, é porque é uma pessoa eclética e músicas como “Rearrange and start over” conseguem te prender. Esta é uma das receitas de Kappen, ou seja, o ecletismo propriamente dito. Assinando canções com estilos baseados no rock, pop, funk, R&B e até mesmo country ele consegue arregimentar vários seguidores. Mas talvez essa nem seja a intenção do músico, pois suas músicas são compostas com tanta autenticidade como em “Never let you go”, que a naturalidade chega a imperar. A canção mencionada agora, por exemplo, segue uma linha mais dançante, o que difere totalmente do restante do repertório, evidenciando o seu desprendimento com rotulagens.

Essa despretensiosidade também está estampada em “Not all of us agreed”, que foi o segundo single do álbum, liberado também em 2023. A canção é praticamente um pop sofisticado com bons arranjos e um solo exemplar. De maneira idêntica, “The freedom inside”, que iniciou a pavimentação para o lançamento desse álbum, trouxe para os fãs da boa música muitas expectativas. O resultado está aqui, um álbum cuja competência, talento e arte estão dentro de um único recipiente. Longe da futilidade de muita banda mainstream, Harry Kappen com seus recursos independentes se ergue como gigante da música mundial.

Ouça “Time will tell” pelo Spotify:

Saiba mais sobre o artista em:

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