Trabalhando uma força sensorial propulsiva, Parham Gharavaisi, apresenta a densidade corrosiva do single “Ghosts of Nations”, que exibe cores e potências arrebatadoras.
Intenso e recheado de texturas, a composição oscila entre arranjos de fundo suaves, camadas de vigor rítmico conduzido pela guitarra e bateria, com vocais penetrantes, nos fazendo observar o fluxo, saboreando as nuances para reconhecer cada um dos sabores disponíveis.
As linhas da guitarra são sensacionais, modelando riffs e pensamentos como se estivesse esculpindo uma obra de arte, delicada aos dedos, mas profundamente marcante para a visão.
Os versos modelam uma trama corrosiva, que nos faz pensar no futuro da humanidade, enquanto absorvemos os pensamentos expandidos e elevados do som, sem reconhecer onde a música se distancia da realidade mortal.
Nos sentaremos no alto de um prédio, observando as outras estruturas ruírem diante de nossos olhos, com essa melodia fluindo no tempo, e a certeza das verdades circulantes na atmosfera sonora, comendo um lanche, enquanto esperamos nossa vez de queimar, afinal, não fizemos nada para esse futuro evitar.
Perfeita trilha sonora dos filmes que tentam nos conscientizar dos erros presentes, com a força gravitacional para olharmos mais atentamente para os rostos e vidas que nos cercam, reconhecendo nossas deficiências e poderes.
“Ghosts of Nations” o robusto injetar de percepções apocalípticas.
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