Álbum “PULP” uma cascata de percepções e efeitos especiais

Sente-se, feche os olhos e divirta-se!

Esse é o convite lançado por Michael Joseph Green, que aviva os sentidos com os ares transmitidos pelas 12 faixas do álbum “PULP”, proporcionando uma cascata deliciosa de sabores sonoros.

Os ares, apresentado aqui, possuem uma chama existencial que parece se mover no balanço do tempo, saindo da tenra infância, até a fase adulta de uma cidade e seus habitantes.

A atmosfera rítmica do álbum, se mostra grandiosa, com tons e efeitos que nos levam por uma viagem dimensional, onde cores e vibrações do tempo se misturam para gerar contentamento e conexão sistêmica entre nós e o universo.

Com bases sólidas no pop rock, as composições se enriquecem com ares vintages que enfatizam as nuances e texturas, puxando para sua gravitação, os elementos dos anos 1980 e 1990, se fundirem aos arranjos modernos, gerando assim, ganchos abundantes e sabores crescentes na eclética e entusiasmante vibração.

Alguns efeitos sintetizados e orgânicos, se envolvem positivamente com o jogo de percepções e pensamentos que os versos transmitem, o que nos surpreende e agrada, como um filme de época que assistimos sem vontade, mas nos fascina com sua construção e cores, de forma irremediável.

Sorriso serão despertados ao reconhecermos os novos sons e efeitos que se intercalam para ilustrar as tramas, pois, extraídos de filmes, eles conseguem revelar traços da realidade e suas implicações.

Confirmando assim, a veracidade do convite, pois a mente se banhará em cada faixa, com satisfação e vontade, após iniciar o trajeto pela expansividade e intensidade do rock em “NUCLEAR STAR”, seguir pelos mistérios lúdicos do ritmo em “LAUGH HOTEL” e se alimentar com a vitalidade da bateria em “KENTUCKY STRAIGHT”.

São camadas de poderes sonoros que transcendem o agora, revelando vontades e desejos, que, estão diretamente conectados ao nosso DNA, capacitados com uma aura surreal e intuitiva, nos permitindo apreciar os tons e suas conjecturas.

Nossas percepções de tempo, estão preste a mudar, rompendo barreiras e fluindo como correntes de água incontrolável e hipnotizante, tudo graças aos sons e elementos desse álbum, que apresenta ainda, os fantásticos sons em “SIX UNDERGROUND”, “AGENT ORANGE”, “FEVER DREAM”, “BROKEN RECORD”, “GONE”, “MOONDUST”, “FINAL STAND”, “THE PIER” e a faixa título “PULP” que se envolve cada ouvinte em um espaço particular, onde as ideias fluem e se estabelecem primorosamente.

Essa obra, definitivamente, é a melhor escolha para se ouvir ao transitar pela vida, seja em ruas movimentadas de uma grande metrópole ou na agitação de um dia em casa, pois o florescer dos ânimos, pode ser bem aproveitado pela mente e coração.

PULP” uma saborosa transição rítmica pelas linhas temporais.

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