Marc Stone finalmente lança o sonhado álbum de estúdio

Não há dúvidas de que Nova Orleans é um celeiro musical conhecido musicalmente, principalmente quando se trata de jazz. Logo, isso se torna uma pequena bola de neve, e por lá também encontramos ótimos artistas dentro do blues e soul, e (por que não?) da música em geral.

Marc Stone, um experiente músico local, pode provar isso. Aliás, com dois lançamentos distintos, ele já provou lançando no ano passado dois trabalhos ao vivo, sendo um com banda, “Live at New Orleans Jazz and Heritage Festival 2023”, pela Munck Music, e uma impressionante performance solo capturada em “Live at Tipitina’s”.

Mas o desejo de lançar um trabalho cheio, em estúdio, tem contagiado Stone, que reuniu um elenco diversificado de músicos diferentes do qual trabalhou em sua carreira, e o resultado está aqui, diante de nossos olhos e prontos para os nossos ouvidos. Trata-se de “Shining Like A Diamond”, onde ele trilha por oito faixas magistrais.

Em todas Marc traz parcerias memoráveis, que só enriqueceram as gravações. Dentre eles Meschiya Lake, Mike Dillon, George Porter Trio e Joy Clark, Leo Nocentelli, Alvin “Youngblood” Hart, Marilyn Barbarin e Papa Mali. Tudo com uma produção primorosa, orgânica, mas que não deixa de aproveitar os recursos atuais, o que é muito importante, porque Marc utiliza elementos acústicos e elétricos, o que exige mais cuidado neste caso.

A dificuldade mesmo fica para destacar uma ou outra faixa em meio a um repertório tão equilibrado e bonito como é o de “Shining Like a Diamond”, que vai ficando melhor a cada audição.

Comecemos por “When We Were Cheating”. Ao lado de Meschiya Lake, Stone entrega um blues dramático (novidade?) com doses de soul e uma pitada de country, já denunciando sua abrangência agradabilíssima. Enquanto a faixa título, chega com um ar mais encorpado, ganhando contextos de rock e pop, com timbres magistrais de guitarra.

“I Wasn’t Lonely”, que conta com um vibrafone de Mike Dillon, além de incursão percussivas magistrais, é outra que põe o orgulho do disco lá em cima, destacando os ‘backing vocals’ soul, que aliás, é um dos grandes trunfos do disco todo. Falando em soul, o refrão bebe exatamente no estilo.

Por fim, a balada “Love Is Everythng”, e seu órgão magistral, além de um refrão sensacional, fecha os destaques. Mas, a dica final é que os pouco mais de 32 minutos de “Shining Like a Diamond” sejam degustando calmamente, porque vale à pena!

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