Com muito bom humor, o grupo Pete Asshill explica que “Stay”, sua mais nova canção, foi composta há cerca de 20 anos em uma viagem de avião, sendo que naquela época os drinks eram servidos gratuitamente no voo. Talvez isso explique o alto astral da nova música, que prima por ser também uma canção diferenciada.
“Stay” chega com um teor excêntrico, apesar de não ser exatamente uma composição experimental. Aliás, se for, não é o seu principal foco. Há uns elementos incomuns aqui e acolá, mas que não deixam que a música caia neste conceito. Os ‘backing vocals’ guturais (bem ao fundo) e as guitarras intrincadas talvez sejam os maiores representantes deste experimentalismo.
É que os riffs da nova música não são exatamente convencionais, diferente dos solos, que seguem uma premissa, mostra técnica, mas objetividade. A cozinha, com uma levada cheia de quebrada, também não é comum, porém, longe de ser algo peculiar.
Apesar do diferencial, a faixa tem teores minimalistas e é bem objetiva. A letra de “Stay” descreve uma situação de motim em tempo real, e as linhas vocais são bem descoladas, dando um tom mais jovial a música, que é difícil de encaixar em um rótulo ou outro, mas fica entre o rock alternativo e hard.
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