Desenhado com emoções e percepções particulares do rapper Si., as 13 faixas do novo álbum “The Book of Si.”, são reflexos de uma personalidade e as experiências que conduzem a vida para o destino.
Contando com fantásticas colaborações, o artista coloca seu coração e sua alma nas composições, ressoando as complexidades que movimentam a alma humana em sua trajetória evolutiva, como ser e sociedade.
Piano, sons naturais do cotidiano, entre outros elementos, fazem frente para os vocais se mostrarem, criando atmosferas particulares de cada som, enquanto fundem pitadas de funk, soul, pop e outras elevações, pois a maestria empregada, entende a necessidade de se conectar diretamente com a consciência que a observa.
Formando assim linhas bem trabalhadas, que se pavimentam em construções rítmicas sólidas, ampliando a densidade dos dizeres, enquanto, sutilmente, cativam a atenção de cada ouvinte.
A mixagem e masterização dos tons, conseguem produzir efeitos de familiaridade e um balanço incomparável, tornando a experiência sonora, inovadora e empolgante, além de agradar muito com seus sabores.
As letras retratam passos, ideias e conceitos que foram organizados para estruturar a qualidade e ambições da vida, acentuando cenários e concepções que influenciam nas percepções que adquirimos do cotidiano, fortalecendo talvez, crenças e determinações que aprendemos a manter.
Será como acompanhar o desenrolar de um filme, mostrando pontos bem destacados de uma história existencial que se mostra recompensadora em termos de aprimoramento sensorial.
Os tons se apresentam com a densidade inicial de “The Introvert”, seguida por elementos vintage em “Overdose”, a leveza e brilho de “Receipts”, os elementos reflexivos em “SinBad” e a batida constante ao fundo de “Telfar’s Interlude”.
Já “Ego”, se mostra como uma composição reflexiva, destacando liricamente as nuances sociais que não nos é ensinado a controlar, os moldes que nunca recebemos, para nossas personalidades não ultrapassarem limites, enquanto somos pressionados para sermos e termos mais.
Caminhando para a agradável constância rítmica em “The Summit’s Pain”, que se estende sutilmente para o plano de fundo em “The Last Targaryen”, que começando com as vozes em uma entrevista, mostrando pontos de influência que marcam a personalidade e objetivos do protagonista.
Reforçando as sensações e nutrindo, em versos e narrativas, tudo o que se torno verdades para um bom lutador da vida, enfatizando seus ganchos e a ideia de não se deixar abalar no primeiro round.
Então conhecemos a serenidade sonora das bases em “Bad Business”, a força gravitacional de “Consciously” e seu complemento relativo “Unconscious”, finalizando nossos pensamentos com as cores e refrações, alimentadas em “For The Low” e “The Outro”.
“The Book of Si.” uma obra densa em camadas e percepções.
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